Pisquei e já é fim de setembro e hora de enviar a nova Newsletrinha.
Foi mais um mês difícil por aqui e ocupar a cabeça e mover o corpo tem ajudado. Não que eu tenha sido muito produtiva nos estudos ou tenha conseguido voltar a ter alguma consistência nos exercícios físicos, mas eu tô bem entretida pelos meus hobbiezinhos e comecei um faxinão semi-Konmarizado, que está sendo mais estressante do que eu esperava, mas aposto (espero?) que vai valer a pena.
Li o primeiro livro da Marie Kondo e estou lendo o segundo agora. Sim, eu estou bem atrasada pro hype e é proposital.
Quando o primeiro livro best-sellerzou e tomou a internet, tinha muito ruído. Todo mundo tinha muitas opiniões e hot takes e tudo o mais. E pudera, Marie Kondo não se furtou a escrever coisas controversas. Muitas vezes, ela vai na contramão do que outros profissionais de organização costumam orientar e mesmo do senso comum. Principalmente o nosso senso comum ocidental. Houve um choque cultural e também acredito que muita coisa se perdeu na tradução. Lendo os livros agora, também percebo que muita coisa foi tirada de contexto ou simplesmente não foi compreendida. Acho que ter assistido muitas entrevistas com ela ao longo dos anos, bem como os dois programas dela na Netflix, me ajudou a compreender melhor o espírito da coisa toda.
Digo que estou fazendo um faxinão semi-Konmarizado porque estou adaptando o método dela ao que eu já sabia sobre destralhe, limpeza e organização - o que não é pouco, não, se eu puder me gabar um pouquinho. Talvez eu não devesse nem chamar assim porque uma das primeiras recomendações de Marie Kondo é justamente não adaptar o método dela ou só aplicar partes dele como eu estou fazendo. Oops, foi mal, Marie.
My Consciousness. Their Capital., John Green {vlogbrothers}
Medicalização da vida não tem volta, não tem solução, opina Drauzio Varella {UOL Entrevista}
Aceita like? Resistência de empresas a fechar parcerias com influencers cresce, Daniele Madureira {Folha}
Are consumers still buying what celebrities, influencers are selling?, Andre Claudio {WWD}
Chocolate is getting more expensive, here’s why, Melissa Fernandes {Answer in Progress}
When did pink and blue become gendered colors?, Bernadette Banner
Does COVID Cause Cancer?, SciShow
Meu pai sempre conta a história do dia em que o SBT ficou exibindo uma tela estática dizendo “Não se preocupe, quando terminar a novela da Globo você vai ver Rambo” por quase 1h esperando que a Rede Globo terminasse a exibição do capítulo final da novela Vale Tudo para então começar a transmitir Rambo, pela primeira vez na televisão (leia esse trecho com voz de locutor). Eu sempre achei que era lorota (pais gen-x têm dessas) até pesquisar no Google e encontrar este post do Nilson Xavier contando a história toda.
Setembro foi o mês em que eu voltei a assistir filmes. Ontem eu e meus pais reassistimos um favorito da minha infância: Mudança de Hábito. Foi nossa forma de celebrar a carreira de Maggie Smith.
Eu também resolvi algumas “pendências cinematográficas”, isto é, vi alguns filmes que estavam mofando na watch list. Tudo muito aleatório, mas acho que todos com uma coisa em comum: meio (ou totalmente) esquisitos. Do jeito que eu gosto. ❤️
Mad Max: Fury Road (ainda processando o que eu vi), Beetlejuice (um pecado eu não ter visto este filme quando era criança já que eu gostava tanto do desenho animado), No Hard Feelings (que saudade que eu tava de comédias caóticas porém… boas?), Chef (vontade de comer sanduíche cubano) e Divertida Mente 2 (não estava mofando, mas enfim: bom filme de fazer adulto chorar que nem bebê). Eu também assisti Casamento Grego 3, mas prefiro fingir que não.
Se quiser, me segue no Letterboxd! Eu não escrevo boas resenhas (ou resenhas, ponto), mas dou estrelas aleatórias para filmes de todo tipo. E, se quiser me recomendar um filme, fala aí. Aproveita que eu tô na minha fase cinéfila.
Para não dizer que eu não falei de séries: no começo do mês, eu assisti Estação Onze no Max. Gostei bastante, viu? Li o livro no auge da pandemia e lembro de ter amado (apesar de uma certa ansiedade porque o princípio da pandemia na história da Emily St. John Mandel lembra muito o covid). Sei que a série faz muitas adaptações (que parecem não ter agrado muito uma galera aí), mas eu achei quase todas as escolhas muito boas para o formato. Exceto a coisa toda com as grávidas (juro que não vou fazer spoilers).
É isso! Obrigada pela leitura!
Me parece que a Newsletrinha quinzenal foi aprovada por enquanto, então vou tentar manter assim. Outubro é sempre um mês cheio por aqui, então não farei promessas, mas juro que tentarei estar na sua caixa de entrada no domingo, dia 13.
Como sempre, fica aqui o convite para que você responda este e-mail ou deixe um comentário, se quiser.
Um abraço e até outubro! 🎃
Já li e assisti Marie Kondo e tem pelo menos uma coisinha que venho aplicando há anos: o modo de arrumar as roupas na gaveta. É simples e brilhante haha
Se você quiser falar mais sobre como está aplicando o método eu vou gostar de ler em outra edição também! Sempre tive algumas ressalvas com o método, mas parece que a própria Marie Kondo já deu uma flexibilizada nas ideias nos últimos anos, né?